Com o início do ano, os desafios econômicos, sociais, os avanços tecnológicos e a presença cada vez mais de consumidores exigentes para terem sucesso no universo dos negócios, as cooperativas precisam montar um planejamento estratégico. A ideia é criar e se apropriar de recursos para enfrentar as constantes mudanças e transformações da sociedade.As cooperativas que anteciparem as tendências, os desafios, as mudanças, as necessidades do ano estarão à frente de suas concorrentes. Pois terão mais tempo de se adaptar a elas.
Após a fase de análise desse novo mercado, a cooperativa pode montar um cronograma de ações para alcançar cada um dos objetivos, acompanhar os seus indicadores, criar modelos de gerenciamento, e ajudar as rotas para bater as metas.
Pensando nisso alguns especialistas indicam, que as cooperativas iniciem o ano fazendo um diagnóstico de seu mercado de atuação. Inclui nesse processo analisar os seus aspectos principais como as forças, no que ela se destaca, as fraquezas, as suas limitações, nas oportunidades, avaliar as tendências e as ameaças, os riscos internos que podem prejudicar os seus negócios.
O que levar em conta
A Scopi elaborou alguns pontos básicos para as cooperativas incorporarem em seus planejamentos, um deles é fazer uma pesquisa de mercado e detectar as inovações e oportunidades que possam surgir nesse novo cenário. Dentro desse contexto é importante levar em conta as tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, a automação, a internet 5G, que se expandirá possibilitando novas aplicações como IoT (internet das coisas) e a realidade aumentada.
Não menos importante é colocar na pauta diária os temas sustentabilidade e responsabilidade social. Cooperativas e empresas que adotam esse lema em seus projetos e propostas tem vantagem competitiva. É preciso entender, que cada vez mais os consumidores valorizam as organizações que adotam medidas ecológicas e em prol do meio ambiente. A organização que deseja ter sucesso nos negócios deve estar atenta às mudanças de preferência e as inovações buscadas pelo consumidor.
Desde a pandemia o mercado sofreu uma transformação radical pelos meios digitais. Essa tendência seguirá, e se tornará cada vez mais forte, sobretudo trazendo temas prioritários, como a cibersegurança. Aliás, o consumidor também mudou os seus hábitos após a pandemia, adotando em larga escala as compras e transações comerciais online. Há uma preocupação das cooperativas em personalizarem e tornarem marcantes as experiências de compras dos clientes.
Com relação aos colaboradores, os modelos híbridos e remoto permanecerão em alta. Cabe ao RH e a gestão das organizações adaptarem as equipes aos processos. Assim como no ano passado, as prioridades das organizações continuam sendo a saúde e o bem-estar dos funcionários, que estimularão mais programas e projetos nesse sentido. Reter e desenvolver talentos continua sendo uma das maiores preocupações das cooperativas. Por isso, é importante investir em capacitação e garantir que a equipe esteja preparada para os novos desafios.
Quando o tema é a economia digital e as mudanças nesse setor, as organizações precisam absorver as moedas digitais, NFTS e criptomoedas. Elas estarão cada vez mais presentes nas transações comerciais. Os especialistas explicam que é necessário desenvolver um plano sólido de gerenciamento de riscos para minimizar impactos negativos. Para finalizar, é essencial integrar práticas sustentáveis nos negócios para atender às demandas do mercado, contribuir para a preservação ambiental e criar uma imagem positiva frente ao consumidor.
Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop