A história do cooperativismo é datada em 1844, em Rochdale, no interior da Inglaterra, quando 27 homens e uma mulher se unem com o propósito de montar um armazém.
Na época, eles adquiriram alimentos em grande quantidade para obter preços melhores e depois dividiram igualmente as compras entre os 28 membros do grupo a fim de diminuir os gastos e alcançar um melhor faturamento para o grupo.
Essa iniciativa estratégica, além de permitir a sobrevivência desses trabalhadores, os fez prosperar. E foi assim que nasceu o movimento cooperativista.
É neste cenário que a educação financeira se insere no cooperativismo. Justamente pelo fato de permitir com que as pessoas façam escolhas conscientes sobre as questões econômicas e financeiras. Isso porque conhecer o mercado financeiro e saber como controlar o seu dinheiro permite que você possa planejar melhor seus objetivos e administrar o capital com mais eficiência.
O que é a educação financeira?
Ela se refere à gestão do patrimônio, ao controle financeiro e aos planos para o futuro. Em outras palavras, a educação financeira possibilita uma melhor gestão do dinheiro, escolhas conscientes em relação aos gastos e a organização das finanças.
Qual a sua importância?
A educação financeira é importante para o desenvolvimento de habilidades técnicas e também contribui na formação da cultura financeira de toda uma cadeia, seja pessoal, econômica ou em empreendimentos. Aliás, é a educação financeira que possibilita que você faça o uso do dinheiro corretamente por meio de um planejamento.
Para Eder Luiz Rocha, gerente da Uniprime, a educação financeira é um processo, que começa com pequenas atitudes. “A educação em si é um processo de aprendizagem, de aperfeiçoar as capacidades intelectuais. A parte financeira está atrelada desde as situações do dia-a-dia até a consciência de riscos e oportunidades sobre decisões tomadas”, afirmou.
O que a educação financeira ensina?
Para pessoas físicas, a educação financeira serve como uma norteadora na compreensão de conceitos básicos como: receitas e despesas, juros e inflação, créditos, investimentos e contas bancárias.
Já para os empresários, a educação financeira ensina como gerir melhor o empreendimento entendo sobre: planejamento financeiro, investimento local, capital de giro, fluxo de caixa, pró-labore, vantagens e riscos.
Cooperativismo e educação financeira
É válido entender que a educação financeira é extremamente necessária para a corrente cooperativista. Pois, se você não tem o controle do capital e não sabe como planejar o orçamento, dificilmente conseguirá fazer parte do sistema cooperativista.
O cooperativismo é um modelo socioeconômico alternativo. Ele é orientado por 7 princípios básicos, entre eles se destaca o da educação, formação e informação e o do interesse pela comunidade.
De acordo com o Eder, o cooperativismo e a educação financeira andam lado a lado. “Entre os princípios cooperativistas, a educação financeira é um deles, onde o objetivo é formar, informar e preparar os indivíduos que estão ligados ao cooperativismo”, destacou.
Fonte: G1