Sem dúvida alguma o seguro de vida é um importante aliado ao composto de planejamento financeiro dos cooperados. Isto ficou ainda mais latente com o compromisso do setor que reforçou o seu papel social com o pagamento de benefícios por morte em decorrência de COVID-19, mesmo esta sendo uma cobertura excluída na maioria das apólices no Brasil. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), foram pagos aproximadamente R$ 7 bilhões às famílias das vítimas da doença.
É muito comum no Brasil que as pessoas pensem que este tipo de produto é destinado apenas para cobertura de morte. O mercado tem se modernizado a cada ano e hoje oferece proteção para inúmeras necessidades e fases da vida, o que tem levado ao crescimento contínuo deste setor. Mesmo assim, o seguro de vida ainda é pouco explorado no Brasil.
De acordo com pesquisa Datafolha, apenas 17% da sociedade brasileira conta com uma proteção de seguro de vida, o que está muito aquém de mercados maduros, em que suas populações já têm clara consciência sobre a importância de olhar para o futuro e se planejar para os riscos, como o Japão e Estados Unidos, que apresentam taxa de penetração superior a 70%.
Por falar em planejamento futuro, é necessário observar ao contexto o fenômeno da longevidade. Todos nós, brasileiros, estamos vivendo cada vez mais em razão do aumento contínuo da expectativa de vida ao nascer. Se em 1995 este indicador, segundo o IBGE, estava em 69 anos, em 2020, dado mais recente a média deste indicador no país chegou a 76,8 anos. E a projeção segue sendo positiva: a expectativa de vida ao nascer no país deve ser de 79,9 anos em 2040.
A longevidade com certeza nos traz inúmeras oportunidades, mas, também, desafios. Um deles é planejar financeiramente a nossa vida, uma vez que precisaremos acumular um montante mais elevado de reserva e proteger um período maior da vida.
O seguro de vida existe justamente para auxiliar as pessoas para os riscos em que todos estão expostos: a morte, a invalidez, a sobrevivência e o bem-estar. O seu papel é oferecer aos cooperados a tranquilidade e a proteção financeira para momentos difíceis da vida e imprevistos, cumprindo com o seu papel social de amparar as famílias.
Vale destacar, por exemplo, que apenas na MAG Seguros nos orgulhamos de ter realizado o pagamento de mais de R$ 600 milhões em benefícios em 2021, superando R$ 1 bilhão nos últimos três anos. Isso reflete o nosso compromisso em cooperar com um futuro com mais segurança financeira e realização de sonhos de milhares de famílias que protegemos ao longo dos nossos mais de 185 anos de existência.
Por Ricardo Balbinot, diretor de Cooperativismo da MAG Seguros