No dinâmico panorama financeiro atual, a escolha entre uma cooperativa de crédito, instituição financeira tradicional, ou ainda, um banco digital, tornou-se uma decisão estratégica. Todas visam atender às necessidades financeiras, mas suas abordagens diferem significativamente, destacando-se as cooperativas de crédito por sua estrutura de propriedade coletiva.
Nas cooperativas, os cooperados são ao mesmo tempo clientes e proprietários, com direito a voto em decisões cruciais, promovendo uma estrutura democrática alinhada aos interesses de todos. Por outro lado, instituições financeiras tradicionais e bancos digitais operam com estruturas acionárias, focalizando na maximização do retorno para acionistas.
A valorização do relacionamento próximo é um princípio essencial nas cooperativas de crédito, que se comprometem a compreender as necessidades individuais de cada cooperado. Esse modelo resulta em serviços financeiros mais personalizados e acessíveis. Em contrapartida, instituições financeiras tradicionais frequentemente adotam uma abordagem mais impessoal, concentrando-se em transações padronizadas. Por fim, os bancos digitais atendem prioritariamente no formato virtual, mantendo relativa distância nesta abordagem ao seu cliente.
No aspecto financeiro, as cooperativas de crédito se destacam ao oferecer taxas mais atrativas e proporcionar distribuição dos resultados aos cooperados com base na utilização dos serviços. Por sua vez, instituições financeiras tradicionais e bancos digitais podem impor taxas mais elevadas e têm como foco principal a maximização do lucro para os acionistas.
Além disso, as cooperativas de crédito têm um comprometimento claro com o desenvolvimento sustentável da comunidade local, reinvestindo recursos em educação e em iniciativas de crescimento econômico e social. Em contraste, o investimento na comunidade por parte das instituições financeiras tradicionais ou dos bancos digitais pode ser menos proeminente ou mais centrado em estratégias de marketing.
Ao optar por uma cooperativa de crédito, torna-se evidente que o status de cooperado oferece uma experiência financeira mais centrada no indivíduo. A participação ativa, retorno das sobras e a gestão democrática tornam o cooperativismo de crédito uma opção atraente para aqueles que buscam mais do que simples serviços financeiros.
Na Únilos, assumimos o compromisso de proporcionar aos nossos cooperados um relacionamento personalizado e próximo, fundamentado em valores e no desenvolvimento e fortalecimento financeiro da comunidade local.
*Eduardo Ferrari é Presidente do Conselho de Administração da Únilos