O modelo de negócio, realizado sem a necessidade de intermediários, tem avançado consideravelmente nos estados brasileiros, nos mais diferentes setores. No mundo, o Brasil já ocupa a sétima posição no ranking de vendas diretas e as perspectivas da ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta, é de que em 2023 os números avancem, com contribuições concretas do agronegócio, que passou a operar recentemente neste mercado. Segundo a Associação, a empresa Produce é a primeira representante do agronegócio a se associar, com metas concretas distribuídas entre mais de 5 mil Producers, consultores de venda, espalhados em todos os estados brasileiros.
“Com as operações do agronegócio, serão mais produtos para somar aos tradicionais, de cuidados pessoais, suplementos alimentares, alimentos, vitaminas, artigos domésticos e muitos outros. O agro é um setor extremamente próspero e importante para a economia brasileira. Pode contribuir como setor das vendas diretas, assim como a venda direta ajudará o agro”, destaca a presidente da ABEVD, Adriana Colloca.
Segundo Adriana, o digital já está integrado nas vendas diretas, formato que começou antes mesmo do período pandêmico e ganhou impulso com as restrições de circulação. “A digitalização e a transformação nas formas de vender começou antes mesmo da pandemia e ganhou impulso durante o período. O relacionamento é a parte importante na venda direta, assim, o vínculo entre quem vende e quem compra é essencial para nosso mercado e a digitalização, hoje, é essencial nas relações humanas”, explica Adriana.
“Hoje além das vendas presenciais, o digital veio somar e contribuir para aumento das vendas. Vemos que as pessoas continuam valorizando o negócio local, o atendimento pessoal e individualizado, mas o futuro pede que usemos também o digital e com certeza a confiança na qualidade do produto e naquele que o vende”, completa a presidente da ABEVD.
Para o diretor e cofundador da Produce, Guilherme Trotta, a venda direta representa a fidelização, e se casou muito bem com o agronegócio e a mudança de comportamento do homem do campo. “Já operamos há anos no mercado, com faturamento sempre em ascensão. Já testamos e fidelizamos diversos produtos no formato de venda direta, desde sementes até seguro agrícola, todos com eficácia no mercado. O mundo está em constante transformação e acredito que quanto mais formas e canais para chegar ao consumidor, melhor será para todos. Tenho certeza estamos abrindo portas com o formato de venda direta em um mercado lucrativo e significativo”, pontua o diretor.
O setor de vendas diretas comercializou R$ 44 bilhões em 2021, no Brasil. Esse número é resultado do empenho de mais de 4 milhões de empreendedores, que atuam como revendedores diretos das empresas, tanto no marketing multinível, quanto no mononível. “São homens, mulheres, de qualquer idade e de qualquer nível escolar, que vendem produtos e serviços para amigos, vizinhos, familiares, colegas e outros. Nossos empreendedores acreditam nos produtos que vendem e nas empresas com que trabalham, é uma relação de confiança, e essa confiança muda tudo”, enfatiza Adriana.
De acordo com a Produce, a meta para 2023 é expandir sua atuação, comercializando de forma direta produtos como: híbridos de milho, sementes de soja, trigo, feijão, braquiária e sorgo, defensivos, fertilizantes, nutrição animal, linhas de ordenha, acessórios, equipamentos, seguro agrícola e outros.
Produce
Criada em 2019 e com sede em Chapecó (SC), a Produce trouxe para o Agro uma proposta inovadora de tornar a venda de insumos e grãos mais colaborativa.
A empresa recebeu aporte de investimentos de R$ 100 milhões, captados de um family office – fundo formado por famílias de alto poder aquisitivo, para investimentos no mercado, especialmente em inovação e tecnologia. Atualmente a empresa atua em todos os estados do Brasil, por meio de seus 5 mil Producers, consultores de venda, que recebem percentuais dos negócios fechados.
ABEVD
A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1980 para promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços diretamente aos consumidores finais. A entidade é membro da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações internacionais de vendas diretas existentes no mundo. Por isso, segue os códigos de ética implantados por suas filiadas, que representam mais de 70 países.
Fonte: Imprensa