No decorrer de 2023, as cooperativas de crédito conquistaram um novo marco no Brasil, evidenciando seu papel no desenvolvimento socioeconômico do país. De acordo com o “AnuárioCoop – Dados do Cooperativismo Brasileiro”, divulgado pelo Sistema OCB, o setor atingiu 15,5 milhões de cooperados distribuídos em 728 organizações, gerando mais de 99 mil empregos diretos.
Esse conjunto de cooperativas representa aproximadamente nove mil unidades de atendimento espalhadas por mais de três mil cidades, alcançando 55,3% dos municípios brasileiros, conforme indicado no relatório “Íntegra – 2MB 2023”, do Banco Central. Com essa abrangência, as cooperativas de crédito transcendem a função de fornecedoras de serviços financeiros, tornando-se agentes influentes nas decisões nacionais.
O sucesso desse modelo reside, em parte, em seu papel na promoção da inclusão financeira e no fortalecimento das comunidades em que atua. Optar pelo sistema cooperativista implica escolher uma abordagem em que os membros não são apenas clientes, mas co-proprietários, participando ativamente das decisões e dos benefícios da instituição. “As cooperativas de crédito impulsionam o desenvolvimento econômico local, oferecendo serviços financeiros acessíveis. Simultaneamente, ao reinvestir os lucros na comunidade, contribuem para o fortalecimento sustentável das regiões em que operam”, completa Humberto Cesar Netto, gerente de produtos e negócios, da Credifoz.
Quanto mais envolvimento, maior o benefício
Os cooperados, na condição de proprietários da organização, compartilham dos lucros resultantes de suas contribuições. O Retorno das Sobras, por exemplo, que reflete os resultados positivos gerados pela cooperativa, é feito de maneira proporcional à participação de cada membro nas operações financeiras. Em paralelo, os Juros Sobre o Capital, creditados nas cotas dos cooperados no início de cada ano, representam a remuneração anual das cotas, crescendo proporcionalmente ao saldo das suas Cotas de Capital.
Participação na tomada de decisões
Em uma cooperativa, os cooperados são donos do negócio, por isso, sua participação ativa nas tomadas de decisões é um pilar fundamental do modelo cooperativista. As assembleias, realizadas anualmente, representam o principal momento em que os membros exercem seu direito e dever de contribuir, discutindo e deliberando sobre questões vitais para o funcionamento da cooperativa. Essa participação é essencial para assegurar transparência, equidade e representatividade na gestão da cooperativa, fortalecendo o senso de pertencimento e promovendo a democracia interna.
Retornos à comunidade
Alinhadas aos princípios cooperativistas, as cooperativas desempenham um papel ativo na geração de impactos positivos nas comunidades, abrangendo aspectos tanto ambientais quanto sociais.
Fonte: Imprensa Credifoz