O setor financeiro ocupa o segundo lugar em investimentos em chatbots – softwares que conversam com pessoas por meio de inteligência artificial – sendo responsável por 19% das demandas de criação. Ao todo, o Brasil possui 144 mil chatbots em atividade, de acordo com o mais recente Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots, do Mobile Time.
Esse investimento decorre do expressivo crescimento do setor financeiro, em específico nas cooperativas de crédito. A carteira delas cresceu 22,4% em 2022, somando R$ 383 bilhões em crédito, segundo dados do Banco Central – um crescimento maior que todo o sistema financeiro do país. Com isso em mente, uma das estratégias adotadas para manter o crescimento em alta e expandir resultados é apostar na relação com os cooperados e, consequentemente, nas soluções de relacionamento digital via aplicativos de mensagens.
“Estamos em um cenário de alta demanda de relacionamento digital. Isso é um resultado direto dos avanços tecnológicos e do crescimento dos bancos digitais e cooperativas. As instituições financeiras estão buscando atrair novos consumidores e melhores resultados nos índices de satisfação. Tudo isso pode ser alcançado diretamente pelas plataformas de conversação digital, como o WhatsApp Business Platform, por exemplo”, destaca Rafael Souza, CEO da Ubots, empresa especializada em relacionamento digital.
Visando suprir a grande demanda e o volume de mensagens geradas pelos usuários no app, os chatbots desenvolvidos para o WhatsApp tornaram-se fundamentais para as cooperativas e para diversos outros segmentos, porque reduzem custos operacionais e aumentam a satisfação dos cooperados com as resoluções de conflitos, com agilidade e atendimento personalizado. “Uma ferramenta de automação no WhatsApp pode ser valiosa para as cooperativas, pois facilita o contato com o cooperado, filtra demandas antes de passar para o gerente e concentra tudo em um só lugar”, continua Rafael Souza.
Mas, para um atendimento eficiente, é necessário que as cooperativas adotem estratégias que estão de acordo com o perfil dos cooperados. Mensagens genéricas e abrangentes podem ter o efeito contrário, afastando os usuários e quebrando o ciclo de satisfação. “O perfil do consumidor está mudando, e não é diferente entre os cooperados. Estar presente no digital não é mais um diferencial para as cooperativas de crédito, é essencial. Essa presença precisa ser verdadeira, entender as necessidades do público-alvo e trazer soluções de acordo com as expectativas. A ideia não é mais cumprir tabela, mas aproximar verdadeiramente os cooperados de seus gerentes”, conclui Rafael.
Fonte: Imprensa Ubots