A Cresol, uma das maiores forças do cooperativismo financeiro do Brasil, apresentou na quinta-feira, 28, a sua história e modelo de negócio durante o Seminário do Cooperativismo Lusófono da OCPLP (Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa), com a participação online de representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e dos países: Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Portugal, Moçambique e Timor-Leste.
A Cresol, por meio da Cresol Agri-Agência, e a OCB têm trabalhado em conjunto em iniciativas de cooperação internacional, expandindo essa cooperação para os países de língua portuguesa, através da OCPLP. Na abertura, deram as boas-vindas aos participantes o presidente da OCPLP, Eduardo Graça, e a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo no Mapa, Renata Bueno Miranda.
No seminário, que teve o tema “Boas práticas do Cooperativismo de Crédito da Cresol e a Intercooperação”, as apresentações focaram na história e experiência da cooperativa financeira, organização institucional, relacionamento com cooperado e a comunidade e, ainda, estratégia para a cooperação nacional e internacional.
O presidente da Central Cresol Baser e do Cresol Instituto, Alzimiro Thomé, recordou a criação da cooperativa, abordando os primeiros desafios técnicos e organizacionais a serem superados diante do anseio de promover o acesso ao crédito para os agricultores. Thomé destacou um ponto que continua sendo um diferencial da Cresol: “Nós olhamos para o cooperado através do relacionamento. Conseguimos olhar a sua demanda, os seus empreendimentos, a sua história e assim a instituição consegue atender essas demandas”.
Ao abordar as práticas organizacionais e de governança, o diretor superintendente da Cresol Baser e vice-presidente da Cresol Confederação, Adriano Michelon, detalhou as etapas de crescimento da Cresol, o modelo de negócio e de expansão e destacou a construção coletiva. “Uma cooperativa só tem razão de existir se ela resolve um problema da comunidade. Hoje, alcançamos um patamar de estabilidade institucional, mas sempre teve muita participação e continuamos estudando para fazer melhor e com mais eficiência o que fazíamos lá no começo, que é ter o relacionamento, ouvir o cooperado e resolver o que ele precisa que a gente resolva”.
A sequência das atividades contou com explanações sobre o relacionamento da Cresol com o quadro social, projetos com a comunidade e o papel da Agri-Agência no cenário de cooperação internacional.
Fonte: Cresol