Ao chegar no estande da Cooperativa de Trabalho Nacional dos Bibliotecários e dos Profissionais da Informação (Bibliocoop), o visitante da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas conseguirá ouvir um envolvente arsenal de notas musicais de flautas doces e de violões, como também verá decorações literárias e um espaço para as crianças.
Lá também há um acervo de livros que estão sendo vendidos de R$ 3,00 a R$ 5,00, além de um espaço para trocas, ou seja, o visitante pode pegar uma ou mais obras que estão em sua casa e trocar por outro livro do acervo. São aceitos livros dos gêneros de ficção, romance, autoajuda, espírita, religioso, infanto-juvenil e infantil.
Para a Bienal, a equipe da Bibliocoop também trouxe um projeto comunitário intitulado Sementes do Amanhã, cujo objetivo é incentivar a leitura e a aprendizagem por meio de apresentações culturais, aulas de música, contação de histórias e demais atividades pedagógicas para crianças e comunidades em vulnerabilidade social de sete municípios alagoanos, como Girau do Ponciano, Arapiraca e Piaçabuçu.
A cooperativa tem nove anos de existência e é composta por 15 profissionais, entre eles bibliotecários, pedagogos, arquivistas, profissional de TI, entre outros. Segundo a presidente da Bibliocoop, Marta Pimentel, que também é bibliotecária, participar da Bienal é uma felicidade imensa.
“Esse ano de Bienal estamos numa felicidade incrível porque nunca tivemos a oportunidade de ter um estande direcionado para fazer esse trabalho. É muito importante esse trabalho que a gente faz nas comunidades, nas escolas, na nossa cooperativa, porque hoje a criança só quer estar no celular e a gente tá incentivando a tirar o celular de sua mão e colocar um livro. A Bibliocoop na Bienal é um fortalecimento e crescimento da criança na sociedade”, declarou Marta.
A psicopedagoga Eliana Gomes
Para a psicopedagoga aposentada Eliana Gomes, de 71 anos, que também participa da cooperativa há sete anos, estar na Bienal é uma conquista e uma oportunidade de as pessoas conhecerem o trabalho dos profissionais.
“Isso pra mim é tudo porque eu me aposentei da sala de aula e achei que não ia fazer mais nada da minha vida. Foi quando fui convidada para participar da cooperativa, levando o que aprendi e ensinei a vida inteira para essas crianças que tem tão pouco”, contou Eliana.
Nos próximos dias, a equipe promoverá oficinas de origami e apresentações musicais, como também uma apresentação de canto com estudantes. Essas atividades estão previstas para acontecerem no sábado (19).
Fonte: Tribuna Hoje