Com a participação de 21 conselheiros de diferentes países, foi realizado em Assunção, Paraguai, o primeiro evento da VI Cúpula das Cooperativas das Américas.
Esta primeira reunião do Programa Geral da VI Cúpula destacou o trabalho do setor cooperativo nos países que compõem a região durante os quatro anos do mandato que terminará na próxima quinta-feira com a XV Assembléia Regional para eleger as próximas autoridades das Cooperativas das Américas, o que, segundo os líderes, permitiu que o desenvolvimento e a sustentabilidade da economia continuassem, mesmo com a pandemia da Covid 19 e a crise econômica que isso gerou para o futuro.
“Estamos no Paraguai para celebrar uma nova Cúpula. Cada Cúpula é um processo de diálogo, reflexão e intercâmbio para o movimento cooperativo em todo o continente, e a cada quatro anos realizamos este processo, que se tornou um marco para nossos conselheiros, para os representantes do movimento cooperativo no continente e além, onde nos engajamos no diálogo”, disse a Dra. Graciela Fernández Quintas em seu discurso na abertura da reunião do Conselho de Administração.
Ele acrescentou que “estamos cumprindo uma agenda, com diretrizes de ação”. A última Cúpula realizada em Buenos Aires em 2018 marcou o início de quatro anos complexos no continente. Uma região marcada mais do que nunca, nos últimos quatro anos, por lacunas de desigualdade, pobreza, desemprego, desigualdade de gênero em relação às mulheres, processos democráticos complexos e processos institucionais, que preocupam todo o continente. O movimento cooperativo também fez progressos. Está acostumado a crises, nasceu de crises, é o filho das necessidades”.
E ele enfatizou que os resultados foram alcançados graças ao trabalho conjunto. “Nós, como Cooperativas das Américas, continuamos a nos fortalecer, buscando junto aos órgãos governamentais e intergovernamentais que respeitam todo o território americano nos ouvir e nos tornar visíveis, para entender o que o movimento cooperativo fez durante este período”.
Ele enfatizou que os resultados foram alcançados graças ao trabalho conjunto. “Nós, como Cooperativas das Américas, continuamos a nos fortalecer, buscando junto aos órgãos governamentais e intergovernamentais que respeitam todo o território americano nos ouvir e nos tornar visíveis, para entender o que o movimento cooperativo fez durante este período”.
“Isso é o que temos que aproveitar nos próximos dias”. Estaremos ratificando isto na Assembléia de Conselheiros, que estará conosco durante os próximos quatro anos. Também estaremos formando os novos membros dos comitês e também estaremos elegendo os novos membros do Executivo”.
“Gostaria de agradecer especialmente por sua confiança no Conselho, mas sobretudo por ter me acompanhado durante estes anos difíceis, por ter escutado, por ter levantado sua mão, por ter se conectado remotamente nos dias e horas em que lhe pedi que o fizesse. Isto nos deu a possibilidade de transmitir ao mundo político do continente o que estava acontecendo em cada uma de nossas casas, por isso vamos aproveitar a Cúpula e nossa Assembléia, muito obrigado.
Ações apoiadas pelo Dr. Ariel Guarco, que disse que “o tempo entre a última cúpula e esta foi um período de muito sofrimento, de muitos desafios, mas também de muitas oportunidades para o setor cooperativo deste continente”. Tornou-se uma enorme oportunidade de alcançar essa proximidade com nossos membros e membros de nossas comunidades. Penso que podemos estar muito orgulhosos da resposta cooperativa neste continente a este momento de grande dor. Este é o primeiro ponto que eu queria fazer”.
“A segunda coisa é o novo acordo que foi alcançado sobre o conteúdo para estabelecer um segundo processo da Aliança Cooperativa Internacional. E a este respeito, gostaria de parabenizá-los pelo trabalho conjunto que realizamos, por ter uma visão compartilhada que nos permitiu alcançar nossos objetivos”.
O Dr. César Cruz, representante do Paraguai no Conselho de Administração, também falou sobre o assunto.
“Durante a pandemia de 2019, as cooperativas apoiaram seus membros tornando mais flexíveis os compromissos de crédito, concedendo extensões de financiamento e períodos de carência para o pagamento de suas prestações, bem como concedendo novos créditos com amplos pagamentos de carência. A este respeito, acreditamos que as cooperativas ajudaram a manter estável a economia e o intercâmbio de bens e serviços no Paraguai”.
Finalmente, ele acrescentou que o principal desafio do setor de solidariedade no Paraguai é “fortalecer o Instituto Nacional de Cooperativas, verificando e atualizando as leis que as regem, a fim de melhorar os mecanismos de nomeação de autoridades, fortalecendo as áreas de supervisão e fiscalização cooperativa, especializando seus técnicos de acordo com a setorização das entidades cooperativas, buscando sempre garantir que os controles sejam oportunos e eficazes, em favor da estabilidade geral do setor”.
Fonte: Coop – Cooperativas das Américas