As inovações tecnológicas são uma marca da humanidade nas últimas décadas, desde a criação da máquina de Turing, desenvolvida em 1936 por Alan Turing, os saltos tecnológicos foram gigantescos. Para se ter uma ideia, hoje, qualquer smartphone moderno possui mais tecnologia embarcada do que o foguete espacial que levou o homem à lua no final da década de 1960.
O mercado financeiro é uma das áreas que mais se desenvolve na esteira das novas tecnologias. No Brasil, o Banco Central está na vanguarda da inovação neste mercado e já recebeu vários prêmios internacionais pelo desenvolvimento de tecnologias para o mercado financeiro.
O produto mais conhecido é o Pix, o serviço de transferências e pagamentos instantâneos do BC. Esta ferramenta é responsável por bancarizar uma grande parcela da população que estava ainda fora do sistema financeiro. Segundo as estimativas, 71,5 milhões de usuários foram inclusos no mercado pelo PIX; o Brasil possui hoje, aproximadamente 133 milhões de pessoas físicas e 12 milhões de CNPJs utilizando a ferramenta.
O Banco Central destaca que o Pix ainda trará novidades que poderão gerar mais comodidade para a população, como a implantação de opções como o Débito Automático, Compras a Crédito, Cobrança, Saque, Troco, Compras Internacionais e diversas outras funcionalidades em fase de testes.
Diversas iniciativas que estão sendo desenvolvidas pelo Banco Central, como o Open Finance, um sistema de integração de dados entre todas as instituições financeiras onde a pessoa possui contas (CPF e/ou CNPJ), que busca melhorar a oferta de produtos e serviços, aumentando a concorrência, a quantidade e qualidade da oferta.
Já em fase final de testes, o Drex, a moeda digital oficial do Brasil, é outra inovação apresentada pelo Banco Central. A moeda possui a mesma segurança e garantia do Real tradicional, com emissão do BC, mas transitará em formato digital e permitirá uma evolução nas formas de transações realizadas pelos usuários.
Mais de 500 movimentações foram realizadas ao longo do período de testes. O Drex permitirá a criação de smart contracts (contratos inteligentes) autoexecutáveis e a tokenização de bens (registros digitais de bens que permitem seu fracionamento para negociações).
Dente as iniciativas futuras, o Banco Central estuda o desenvolvimento de um Super App do mercado financeiro, que seria utilizado para que a pessoa/empresa possa acessar todas as suas contas em diferentes instituições financeiras. O projeto é ambicioso e está em fase inicial, ainda sem data prevista para testes e lançamento.
Fonte: Assessoria de Imprensa Sisprime do Brasil