O agricultor brasileiro vive um dos momentos mais desafiadores da história do século XXI, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 como uma pandemia. As restrições impostas afetaram também os produtores rurais, que tiveram que se tiveram que se adaptar ao atendimento virtual e às ferramentas digitais, enquanto navegavam por um cenário incerto, pautado por mudanças globais.
Mas a adesão à chamada agricultura digital tem feito toda a diferença na produtividade e na redução de custos daqueles que contrataram tais tecnologias nos últimos anos. No momento atual, em que a invasão da Rússia à Ucrânia desencadeou uma escalada de mais de 30% no preço de fertilizantes como uréia, potássio e fosfato, os cooperados que utilizam ferramentas como a Climate FieldView™, plataforma de agricultura digital da Bayer, conseguem fazer uma melhor gestão dos insumos utilizados na lavoura.
Isso é possível porque a plataforma tem uma funcionalidade que gera mapas georreferenciados de plantio, adubação e pulverização e colheita, que integrados com outros dados, dá ao agricultor a informação exata da quantia de insumos que cada talhão necessita. “Com os recursos da plataforma, os cooperados fazem uma aplicação certeira de adubos e defensivos e conseguem equilibrar os custos, mesmo em um momento de disparada dos preços dos insumos”, conta Everson Zin, Diretor Comercial da Climate FieldView™.
Vale ressaltar que o boom dos insumos não começou neste ano. Em 2021, a crise energética da China levou o gigante asiático a paralisar indústrias que fornecem ingredientes para a produção dos principais defensivos agrícolas usados no mundo. Além disso, problemas geopolíticos em Belarus, nação que é uma das maiores exportadoras mundiais de fertilizantes, levaram os Estados Unidos a proibirem a compra de adubos do país, o que fez o preço da tonelada de potássio triplicar.
Esta dobradinha de coronavírus e alta dos insumos acelerou a transformação digital e ajudou a evidenciar a importância de ferramentas como Climate FieldView™ no Brasil. Entre 2020 e 2021, o uso da plataforma no país saltou de 12,8 milhões de hectares monitorados para 22 milhões, um incremento de 72%. Globalmente, FieldView mapeia hoje mais de 72 milhões de hectares. Tal conjuntura coloca o Brasil como o segundo maior mercado da plataforma no mundo, com mais de 300 mil áreas mapeadas com a ferramenta.
A plataforma Climate FieldView™ tem diversas funcionalidades, que monitoram a lavoura do plantio à colheita. “Os dados de satélite, por exemplo, permitem ao produtor acompanhar o crescimento vegetativo da plantação e identificar talhões com problemas de desenvolvimento devido a pragas, estresse hídrico ou deficiência nutricional”, explica Zin.
A Climate FieldView™ se baseia em três pilares: a plataforma em si; Data Science, ou seja, a organização de dados para gerar conhecimento e facilitar a tomada de decisão do cliente; e, por fim, serviço, já que a Bayer tem uma equipe de profissionais especializados que customizam as prescrições, de acordo com a realidade de cada cliente.
Com a solução, agricultores de todos os portes são capazes de obter ganhos ao integrar os dados em um único lugar, o que possibilita gerenciar as operações com mais eficiência e produzir de forma muito mais sustentável, aumentando a produtividade e a lucratividade.
Em um momento em que o Brasil e o mundo vivem extremos climáticos, como a seca no Rio Grande do Sul e enchentes em Minas Gerais e Goiás, ter um diagnóstico precoce faz toda diferença. “A plataforma da Bayer dá ao produtor subsídios para ele tomar decisões antes que o problema se torne irreversível e provoque um dano econômico que comprometa sua rentabilidade”, acrescenta Zin.
Conteúdo exclusivo publicado na Revista MundoCoop – Edição 105