Na sexta-feira (6), aconteceu o 42º Encontro Nacional do Comércio Exterior, no Centro de Convenções Expo Mag, no Rio de Janeiro. Diversos segmentos se uniram com o objetivo de abordar estratégias de fortalecimento do comércio internacional do Brasil. A finalidade do encontro foi analisar, discutir e sugerir ações para otimizar os fatores de competitividade dos produtos e serviços brasileiros, tais como logística, sistema tributário, burocracia, acesso a mercado e custos financeiros.
No painel Cenários e perspectivas para o agronegócio no mundo geopolítico instável, Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) e moderador do tema, explicou que o agronegócio é responsável por mais da metade das exportações brasileiras e lidera as vendas de produtos como soja, milho e café. O foco do debate se deu em torno da produtividade nacional como elemento fundamental para o crescimento entre o setor agrícola e o pecuário, além de uma maior eficiência dos sistemas que compõem a cadeia produtiva.
Nesse contexto, João Prieto, coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, enfatizou o importante papel do cooperativismo para o agronegócio brasileiro. Para ele, o cooperativismo proporciona boas oportunidades para que agricultores de pequeno porte participem do cenário internacional. “Os cooperados possuem acesso à assistência técnica, insumos, capacitação e tecnologia. Além disso, possuem diversificação de produtos e, consequentemente, exportam de maneira competitiva”, afirmou.
Ainda segundo Prieto, o cooperativismo incentiva a circulação da economia e se expande, cumprindo também seu papel social. Ele ressaltou que o modelo de negócio cooperativista coloca o Brasil como um dos principais participantes do mercado agrícola mundial e, mais do que isso, o transforma em uma ferramenta de inclusão, desenvolvimento e promoção de boas práticas. “O cooperativismo brasileiro não só fortalece a produção e o mercado, mas também funciona como uma ferramenta de desenvolvimento social”, concluiu.
Fonte: Sistema OCB