Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres Rurais, celebrado em 15 de outubro, a Cresol destaca seu compromisso com o empoderamento das mulheres que desempenham um papel vital nas comunidades rurais.
Atualmente, as mulheres são cerca de 33% dos cooperados da Cresol, e, dentro desse número, aproximadamente 23% são agricultoras. A instituição, fundada a partir da união de agricultores, tem fomentado iniciativas para empoderar esse público, por meio de um relacionamento próximo com cooperadas e de projetos de formação aplicados à realidade das mulheres, tanto no meio urbano como rural.
Projetos como “Potencializa Elas” e “Parceiras Cresol” já atenderam 1.500 mulheres em 2023. Além disso, a Cresol promove a inclusão de mulheres em órgãos de decisão e liderança, com metas específicas de inclusão nos conselhos da cooperativa.
“Olhando para o futuro, a Cresol reforça seu compromisso em apoiar as mulheres agricultoras durante todo o ano. Projetos de empoderamento, empreendedorismo e sensibilização continuarão a ser prioridades, ajudando as mulheres a desempenhar um papel essencial no desenvolvimento sustentável das comunidades rurais”, explica Cledir Magri, presidente da Cresol Confederação.
Outra iniciativa da Cresol, o “Empreendedorismo Rural” também leva o desenvolvimento pessoal e profissional para mulheres que vivem no campo, como a produtora Roseli Pieska Capra, moradora na Linha Água Vermelha, em Francisco Beltrão (PR), que revolucionou sua propriedade e a agroindústria familiar de produção de queijo.
Roseli é, hoje, vice-presidente da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud) e, junto com a família, tornou a Queijaria Vidalat uma referência regional e nacional.
Em 2023, o queijo colonial da agroindústria conquistou o selo verde neutro em carbono, emitido pela Associação Brasileira de Rastreabilidade de Alimentos (Abrarastro). A propriedade participou de um projeto-piloto da Cresol Baser e foi avaliada em itens como quantidade de energia consumida, queima de combustível, geração de resíduos, bem-estar animal, entre outros.
A conclusão do check-list de mais de 30 itens conferiu ao produto e à Queijaria Vidalat o selo de sustentabilidade. “A família sempre trabalhou com queijo, há mais de 40 anos, e, quando casei, acabei assumindo a agroindústria e assumindo os desafios”, conta Roseli.
A produtora enfrentou adversidades e desconfiança, mas sempre buscou especializações e aproveitou as oportunidades para se desenvolver. “Desafios vão aparecer, mas quando alguém diz ‘você não vai conseguir’, para mim é um gás para provar que eu consigo, sim. A gente que vai definir o que a gente quer para o futuro, pra propriedade, para o negócio”, declara Roseli.
Fonte: Imprensa Cresol