Cooperativismo cresce e impulsiona desenvolvimento em Santa Catarina

Santa Catarina respira cooperativismo. No Brasil, o cooperativismo ganhou força em 1889 e não é de hoje que o modelo de negócios impulsiona a economia catarinense. Em Santa Catarina, o sistema reúne cerca de 2,7 milhões de cooperados. No ano anterior à pandemia, o faturamento ultrapassou os R$ 40 bilhões por ano e representou cerca de 10% do PIB estadual. Neste cenário, algumas cooperativas se destacam. É o caso da Cooperja, que neste ano bateu novamente a marca de R$ 1 bilhão em faturamento.

Segundo o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, o índice de Desenvolvimento Humano nos municípios que têm uma cooperativa é melhor.

— Nós levamos o desenvolvimento para municípios isolados. Então, acho que fomos e somos importantes para o desenvolvimento de Santa Catarina — destaca.

Cooperação 

E falando de cooperativismo, seja em qualquer setor, os cooperados tem força para fomentar o próprio setor de atuação, e todos tem direitos iguais, por isso ocorre desenvolvimento.

— Um mais um é sempre mais que dois, não é mesmo? Também já ouvi em cursos, que as melhores descobertas no mundo de agora em diante, sairão de várias cabeças pensantes e não mais de um gênio. Por isso, acredito e sou apaixonado pela cooperação, que nada mais é que cooperar em ação — ressalta Vanir.

Ações destaques para o crescimento

Crescer é um dos principais objetivos do cooperativismo e na Cooperja isso não é diferente. Desde o início, a Cooperja teve como meta construir um local onde os associados pudessem encontrar todos os insumos de lavouras e necessidades para suas propriedades.

Atualmente, essa meta já é realidade. A diversificação da Cooperja foi um grande marco no seu desenvolvimento. 

— Ela começou com arroz e hoje temos 41 CNPJs ativos. Entre indústrias, lojas agropecuárias, unidades de sementes, supermercados, combustível, ração, hortifrúti. Além disso, procuramos sempre agregar valor aos produtos básicos, reutilizando os subprodutos das indústrias de arroz na ração — explica Vanir.  

A Cooperja ainda promove ações sociais, que envolvem toda a família dos associados em cursos, encontros e capacitação.

Boas perspectivas para o cooperativismo

Em 2021, a Cooperja conquistou seu primeiro bilhão de reais em faturamento bruto. Para 2022, o desafio, que era ultrapassá-lo esse montante, foi atingido.

— Somando dezembro, quando temos uma previsão de cento e dez milhões, teremos um pequeno acréscimo com relação ao faturamento de 2021. O que nos deixa muito satisfeitos, diante de tantas incertezas vividas na economia mundial e brasileira — conta Vanir.

Para o próximo ano, as expectativas são boas. O planejamento da Cooperja indica um crescimento de 10% nas receitas totais, com investimento em melhorias nas indústrias de arroz, abertura de três novas lojas agro e construção de uma nova indústria de rações PET (cujo financiamento já está aprovado).

— Todas essas realizações só serão possíveis se nossa economia andar para frente, se nossos futuros representantes entenderem que o agro é o pilar mais importante da economia do Brasil e nos deixarem trabalhar — finaliza Vanir.

Fonte: NSC Total