A 7ª Edição do Salão Nacional do Turismo está de braços dados com a sustentabilidade e cumpre a missão de ter uma atuação sustentável. Em parceria com o Instituto Lixo Zero Brasil, o Salão aceitou o desafio e trouxe para a “Arena BRB” a Jornada Lixo Zero, estimulando o turismo sustentável e regenerativo, a economia circular e contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do pacto global da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em parceira com cooperativas de catadores de Brasília, o evento assumiu o compromisso em ensinar os visitantes a adotarem um estilo de vida sustentável, mostrando como cada um pode contribuir com a preservação do meio ambiente, começando pela separação do lixo. No Salão, postos educativos, dirigidos pelo Instituto Lixo Zero Brasil em parceria com q Cooperativa Recicle a Vida e o Pátio de compostagem Romero Melo, orienta os visitantes sobre a questão social de separação do lixo e de fazer a destinação correta.
“É uma iniciativa que está totalmente afinada com a proposta de Turismo sustentável que o Mtur defende nos programas do Ministério que envolvem ecoturismo, turismo de base comunitária, etnoturismo. A proteção do meio ambiente é parte fundamental e obrigatória para investimento e financiamento de projetos. Essa é uma premissa que já existe há vários anos, mas que precisamos ampliar cada vez mais. Afinal, estamos próximos de sediar, em 2025, em Belém do Pará, a maior conferência do planeta sobre mudanças climáticas, a COP30. Por isso, nossa meta é trabalhar para que todos os eventos do Ministério do Turismo tenham essa bandeira de lixo zero”, afirma a Secretária Executiva do MTur, Ana Carla Lopes.
Um dos objetivos também é a disseminação do conceito “Lixo Zero” e as boas práticas para os colaboradores, instituições e público em geral, além de promover o turismo sustentável e regenerativo, atuar na geração de emprego e renda e estimular a economia circular.
O vice-presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, Kadmo Cortes, destacou que o Salão fará uma gestão fina dos resíduos sólidos produzidos nos três dias de evento. “Não podemos deixar de lembrar que estamos falando de Turismo Sustentável e Regenerativo. O objetivo é saber como destinar e reaproveitar cada um desses materiais e evitar o impacto negativo que geramos com o consumo no nosso dia a dia”, ressaltou Kardmo.
Para ele, além dos ensinamentos durante o Salão, os visitantes poderão levar o aprendizado e desafio lixo zero para seus estados. “Aproveitamos os três dias de evento para transformar o ambiente em grande sala de aula, onde os estados presentes poderão entender a importância da separação dos materiais e também se integrando nesse processo, gerando também emprego e renda na sua cidade”, afirmou.
Os trabalhadores do evento também foram orientados quanto a correta coleta e destinação do lixo. Lixeiras em todo o salão indicam como deve ser o descarte correto e encaminham para a reciclagem para a cooperativa Recicle Vida. O lixo orgânico é enviado para o pátio de compostagem Romero Melo.
CAMPANHA MÍNIMO 3: Repassa a mensagem de que é necessário separar o lixo em, no mínimo, três partes, o projeto é uma forma de contribuir para a economia circular e inclusão social dos catadores e catadoras. Um dos expositores dos pontos educativos no evento é Davi Sales, integrante da cooperativa Recicle a Vida, que explicou como funciona o termo.
É necessário, no mínimo, três formas de descartar o lixo: reciclagem, compostagem e rejeito. “Quando a gente fala de turismo a gente também fala sobre a importância do meio ambiente. E hoje a gente ensina isso, que são no mínimo 3. Não precisa de 7, 8 ou 9 sacolas. Coloca reciclagem em um lado, compostagem em outro, e rejeito em outro. São as três lixeiras,” explica Davi.
Para a reciclagem são separadas as embalagens em geral, produzidos por plástico, papel, papelão, metal e vidro. A outra é a compostagem, que inclui restos de alimentos, folhas e materiais compostáveis, que após a o processo resultaram em adubo de qualidade. Por último, o rejeito é tudo aquilo que não possui viabilidade técnica e econômica de ser compostado ou reciclado, como papel higiênico e fraldas descartáveis.
LIXO ZERO: O Instituto Lixo Zero Brasil é pioneiro na disseminação do conceito lixo zero no país e no mundo por meio da Zero Este Alliance. Seu objetivo é engajar, mobilizar e guiar as pessoas a mudaram suas práticas de forma a incentivar os ciclos naturais sustentáveis, começando por sua casa, local de trabalho, comunidade, cidade e assim continuar em uma jornada de melhoria contínua.
Lixo Zero é o máximo aproveitamento e o correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos e a redução, ou mesmo o fim, do encaminhamento destes materiais para os aterros sanitários e\ou para a incineração.
SALÃO – Retomado após um hiato de 12 anos, o Salão Nacional do Turismo, que tem entrada gratuita e espera receber cerca de 20 mil pessoas, ocupa um espaço de 26 mil m² na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília (DF) abrangendo cinco grandes eixos: Turismo de Natureza, Turismo Rural, Sol e Praia, Turismo Cultural e Turismo de Tendências. A feira também proporciona ao público conferir várias palestras e debates sobre assuntos relacionados à atividade turística, além de atrações culturais, gastronômicos e musicais.
Promovida pelo Ministério do Turismo em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, a Embratur, o Banco do Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o SESC, o SENAC e o Sebrae Nacional, a 7ª edição do Salão conta com a exposição de diversos segmentos da produção associada ao setor, a exemplo da culinária, do artesanato, da agricultura familiar e de manifestações artísticas, entre outras.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo