Vivemos um tempo de mudanças incríveis, que nos expõe a riscos, é verdade, mas também nos abre muitas oportunidades. Desde que comecei a dedicar meu tempo para analisar o ambiente das startups, principalmente das agtechs, passei a montar uma lista das que acredito que terão mais impacto a cada ano.
É um exercício e tanto para antever transformações, porque essas empresas são embriões do futuro. A visão que seus fundadores têm, a rapidez com que implementam novos negócios, como tomam riscos e como aproveitam oportunidades são sinais relevantes do que nos aguarda, são mesmo um termômetro do futuro.
Não tenho a menor dúvida de que as grandes transformações tecnológicas do agronegócio já estão vindo, em sua maioria, das agtechs. Seja pela simplificação e automação de processos, estímulo ao uso de ferramentas digitais, mecanismos que geram maior assertividade na tomada de decisões. Essas startups contribuem, e muito, para o setor, gerando insights também para grandes empresas, além de oportunidades de colaboração.
O Brasil está na vanguarda da agricultura digital e digo isso ao ver o terreno preparado para tecnologias emergentes encontrarem seu lugar ao sol nas lavouras. Hoje, a agricultura 4.0 já é realidade no campo e vai abrindo caminho para a chegada da Web 3.0. As pautas ESG, por sua vez, se movem alinhadas à tecnologia para promover as finanças verdes. Enquanto a internet das coisas, inteligência artificial, realidade aumentada e os veículos autônomos prometem um dia se beneficiar do 5G. Nesse contexto, o blockchain também vem suportar os NFTs (tokens operacionais) e a segurança necessária ao Big Data. A impressão 3D, nanotecnologia, agricultura celular e proteínas sintéticas são outros exemplos do que vem por aí para ampliar nosso leque de opções na produção de alimentos.
Empresas como Seedz/Atomic Agro, Traive, Goflux, Bart Digital, Digifarmz, Aegro, Aliare, Solubio, Flex Interativa, Openeen, Biome4All, Agriacordo, dentre outras, citadas por mim nos artigos anteriores impactaram a vida do agricultor no último ano. Geraram valor antes, dentro e depois da porteira, trazendo produtos inovadores, melhorando a gestão e provocando mudanças fiscais, tributárias e de comercialização da nossa produção.
Renovação no ecossistema
Hoje, o Brasil tem 1.703 agtechs, segundo o Radar AgTech 2022 promovido pela Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens. Houve um crescimento de 116 empresas ou 7,5% em um intervalo de um ano, o que mostra o dinamismo e a genialidade de nossos empreendedores. Dessas, 242 startups atuam antes da porteira (14,2%), 705 dentro (41,4%) e 756 depois da porteira (44,4%), com soluções que vão do campo à mesa do consumidor, contemplando as ag e também as food techs.
Segundo o mesmo estudo, 50% de nossas agtechs concentram-se em cinco segmentos:
- Alimentos inovadores
- Sistemas de gestão de propriedades
- Marketplaces
- Plataformas integradoras de sistemas
- Drones, máquinas e equipamentos
Boa parte dessas startups se envolve, ainda, com as pautas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como Agricultura Sustentável, Fome zero, Impacto no uso e gestão de insumos, Impacto na produção de alimentos e Consumo sustentável. Estão sempre de olho no futuro!
De outro lado, o agricultor e pecuarista brasileiro tem quatro grandes necessidades, na minha opinião, que são:
– Aumentar a produtividade
– Aumentar a rentabilidade
– Reduzir riscos
– Assegurar a Comercialização
O Brasil tem um ambiente único no mundo, que desafia o produtor e o empreendedor a inovar. Vivemos um momento em que a integração lavoura, pecuária e floresta cresce, em que temos a necessidade de fazer plantio direto devido à maior erosão dos solos e que temos a capacidade de fazer duas ou até três safras por ano. Mas isso com grande demanda de controle de plantas daninhas, pragas e doenças e um ambiente de microclima e solos únicos, requerendo alto controle e tecnologia para a operação ser rentável.
Não bastasse tudo isso, temos um dos sistemas tributários mais complexos e pesados do mundo, e um grande desafio para os próximos anos, em termos de inflação, custos logísticos, de insumos e mão de obra.
Por isso, acredito tanto no sucesso das agtechs brasileiras e, para a minha lista de 2023, busquei indicar startups com processos bem estabelecidos de gestão de produtos, processos e pessoas, algo que considero fundamental para negócios de sucesso.
A gestão eficiente passa por ter produtos inovadores e proposta de valor clara; processos simples, estruturados e de fácil adoção; e pessoas qualificadas e talentosas para fazer a empresa crescer de forma sustentável.
Abaixo, minha lista pessoal, que compilei como estudioso e executivo do agro há mais de 20 anos. Esta lista traz as agtechs que eu, Renato Seraphim, acredito serem as que mais impactarão o agronegócio brasileiro em 2023:
A Auravant é a única agtech de fora do país que cito nas minhas apostas. De origem argentina, com sede na Espanha e escritório no Brasil, é uma plataforma integradora de fácil uso. Seu objetivo é aprimorar o conhecimento agronômico, democratizando o acesso a dados e incorporando modelos avançados de análise graças à comunicação com sistemas de maquinários e equipamentos de agricultura de precisão. A integração que ela permite pode ser feita por players de toda a cadeia produtiva, do produtor a empresas de insumos, máquinas e a indústria alimentícia, neste caso, para fins de rastreabilidade da produção.
Toda essa integração de dados, na minha opinião, é o grande ponto forte dessa agtech, já que hoje temos muitos dados no campo que ainda não se conversam. Pela plataforma da Auravant, o monitoramento dos cultivos pode ser feito via imagens de satélite ou mesmo de drones e as informações geradas auxiliam, entre outras coisas, na recomendação de insumos para aplicação exata na lavoura usando máquinas agrícolas. Para facilitar o dia a dia do usuário, a plataforma permite também tomar notas e fotografias na fazenda, além de obter de forma automática informes e ordens de trabalho.
Com uma presença global em cerca de 100 países, mais de 70 mil usuários e 10 milhões de hectares monitorados, a Auravant tem atendido uma série de empresas, como Syngenta, Adama, GDM etc.
A Agrorobótica é uma agtech de análise física e química, que usa a técnica LIBS (Laser-Induced Breakdown Spectroscopy) para fazer análises de solo. Essa tecnologia é a mesma utilizada pelos robôs da Nasa para explorar o planeta Marte.
A técnica demanda um laser de alta potência que, quando interage com a amostra de solo, provoca a explosão do material, gerando um plasma – nuvem com prótons, nêutrons e elétrons livres. (Recomendo a leitura do artigo da pesquisadora Débora Milori, da Embrapa Instrumentação, sobre essa tecnologia no blog da Agrorobótica). A Agrorobótica é uma spin-off da Embrapa Instrumentação.
Conforme a pesquisadora explica, esse plasma emite uma luz característica da composição da matéria, que é analisada por um espectrômetro para detectar elementos químicos, como fósforo, ferro, zinco e carbono.
Hoje, com equipamentos de bancada, a Agrorobótica consegue analisar mais de 1 mil amostras diariamente, fornecendo dados de quantidade de carbono orgânico, textura do solo e pH aos clientes. Os dados são digitalizados em uma plataforma digital e disponibilizados via aplicativo.
A partir daí, é possível fazer recomendações agronômicas e correções de solo mais assertivas, além de quantificar o estoque de carbono no solo. Até o momento, a empresa já analisou mais de 80 mil amostras, cobrando R$ 100 por hectare. Na minha opinião, quanto mais acessível for se tornando esse tipo de tecnologia, maiores as chances de os produtores brasileiros conseguirem uma fonte de renda extra no mercado de carbono.
Na área de segurança jurídica e contratos digitais, tão essencial no agronegócio, me chama a atenção o trabalho da Agromatic, ligado ao escritório Laure Defina Advogados. A startup surgiu com a ideia de otimizar as operações digitais do setor agrícola, diminuindo a onerosidade e burocracia para os atores da cadeia.
Com uma plataforma digital, contratos e instrumentos de crédito, como as CPRs (Cédula de Produto Rural), são digitalizados, certificados, verificados, registrados em cartório e endossados eletronicamente pela startup. Isso vale para a situação de operações de financiamento, custeio, compra e venda de bens, insumos agrícolas, entre outras.
Atualmente, a Agromatic atua como agente registradora autorizada pela B3 e já realizou operações envolvendo mais de R$ 8 bilhões desde 2020, tendo 70 CNPJs ativos como clientes. A startup oferece dashboards customizáveis e treinamento e suporte técnico constante na ponta, o que na minha opinião é muito relevante para crescer no agronegócio.
A nanotecnologia me fascina e eu acredito muito que essa será uma ferramenta bastante utilizada na agricultura, assim como é na medicina. Já escrevi vários artigos sobre esse tema para o AgTech Garage News (vale voltar no das startups brasileiras expoentes em nanotecnologia e das Big Agtechs) e, dessa vez, destaco aqui a startup Krilltech. Essa agtech, de verdade, me encantou e acredito que tem tudo para trazer soluções diferenciadas para o agronegócio brasileiro com o insumo biológico que é seu carro-chefe.
A Krilltech emergiu de uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Embrapa, com foco no desenvolvimento de uma agricultura sustentável e de alta produtividade e eles chegaram a um produto único no mercado brasileiro: o Arbolin Biogenesis.
A arbolina, base do produto, está presente na natureza, mas é de difícil sintetização, precisando ser manipulada em ambiente controlado para que possa ser produzida. O que as equipes envolvidas nesse projeto têm conseguido é dar escala industrial à produção dessa nanopartícula. Conforme seu site, já são mais de 30 mil hectares de área tratada, de 23 diferentes culturas, e 210 clientes atendidos em 18 Estados.
Potente promotora da fisiologia vegetal, a arbolina estimula a produtividade das plantas mesmo em condições de estresse hídrico e, além do Arbolin Biogenesis, a Krilltech tem outras soluções no portfólio.
Promover a harmonia entre a produção agrícola e apícola, essa é a proposta da GeoApis, que facilita a comunicação entre agricultores e apicultores para gerar benefícios mútuos.
Pelo celular, o apicultor fornece ao proprietário rural, por exemplo, a localização das suas caixas de abelhas. Enquanto o gestor da fazenda compartilha a programação de aplicação de defensivos, para que o apicultor faça o manejo adequado do seu apiário, evitando contaminações e também acidentes com trabalhadores das fazendas.
A solução tem sido usada até mesmo por agroindústrias, que conduzem projetos socioambientais com comunidades do seu entorno. Outro benefício gerado para os agricultores é a possibilidade de produzir mel silvestre em áreas de Reserva Legal dentro das propriedades rurais.
Para o apicultor, a comunicação eficiente garante melhor qualidade e segurança alimentar para seu produto. Pelo app, esse público também tem acesso a uma ferramenta de gestão de áreas para registro da colheita de mel, que indica a média de mel colhido por colmeia e pesagem das coletas.
Considerando o contexto de uma produção cada vez mais sustentável, soluções assim devem ser cada vez mais demandadas pelo mercado. No caso da Geo Apis, um dos pontos fortes para seguir avançando é a gestão e o conhecimento da fundadora, Elaine Basso, no ramo da apicultura, além do networking que a startup faz a partir da sede no AgTech Garage.
No ramo da educação, meu destaque vai para a Cumbre, que vem ajudar a resolver um dos grandes desafios do agronegócio: a formação de pessoas. O setor que movimenta 28% do PIB brasileiro pode ter um apagão de profissionais com habilidades para trabalhar com a agricultura digital.
Segundo dados que constam da pesquisa “Profissões emergentes na Era Digital: oportunidades e desafios na qualificação profissional para uma recuperação verde”, publicada em 2021, no prazo até 2030 o Brasil deve demandar cerca de 75 mil engenheiros agrônomos com especialização na área de tecnologia e digitalização, ao passo que oferta de pessoal qualificado, no ritmo de formação atual, não tende a passar de 22.500. Ou seja, um déficit de 84%.
Atualmente, o Brasil conta com 23 cursos a nível de especialização cadastrados na plataforma do Ministério da Educação sobre agricultura digital, de precisão ou digitalização que, somados, oferecem 2.250 vagas anuais.
Do objetivo de desenvolver novos talentos com as capacidades demandadas pelo mercado, nasceu a Cumbre. Fundada em 2022 pelo engenheiro agrônomo e empreendedor Felipe Treitinger, a startup tem hoje no quadro de sócios executivos renomados — Gerhard Bohne, Ivan Moreno e Fabio Guerra — que, assim como outros especialistas do mercado, compartilham seu conhecimento na plataforma a partir de cases práticos. (Vale pontuar que eu mesmo também sou professor da Cumbre).
O objetivo da startup é atrair profissionais que já foram ou são responsáveis por grandes faturamentos e pelo desenvolvimento de times de sucesso nas maiores empresas do agro e passar seu conhecimento adiante. Isso, de fato, é o grande diferencial dessa agtech: ter professores com larga experiência no setor e com amplo conhecimento do mercado, que oferecem uma qualificação de cunho mercadológico, focando aspectos comportamentais, comerciais e de relacionamento.
A Tarvos é uma empresa com sede em Campinas (SP) pioneira no desenvolvimento de soluções em software e equipamentos eletrônicos para coleta de dados para o manejo digitalizado de pragas e doenças agrícolas.
Utilizando o conceito de computação de borda (edge computing) e aprendizagem de máquina (machine learning), a empresa desenvolveu armadilhas inteligentes que graças à transmissão de dados via satélite garantem que insumos químicos e/ou biológicos sejam aplicados onde e quando necessário.
Com um sistema com protocolos internacionais para o controle fitossanitário adaptado às principais culturas brasileiras, é parceira de gigantes do agro, como Syngenta, FMC, Corteva e UPL.
A Doroth é uma dessas startups que, quando olhamos, temos a certeza de que irá crescer rapidamente. Tanto é que, desde 2018, vem recebendo significativos aportes para reforço do time e aprimoramento da sua tecnologia de análise biomolecular de microrganismos.
Posicionada estrategicamente no mercado de insumos que mais cresce no Brasil, o de controle biológico, a empresa de bioengenharia fornece soluções para identificar, quantificar e monitorar microrganismos no solo das fazendas.
Por meio de análises moleculares, mensura as concentrações de microrganismos (benéficos e patógenos) nos solos, indicando um manejo biológico mais assertivo, além de identificar padrões de interações biológicas que contribuem para a produtividade das lavouras.
O monitoramento biológico da Doroth pode ser feito para mais de 30 espécies de microrganismos de solo, dentre os quais, vírus, bactérias, fungos e nematóides. Outro mercado que a Doroth vem mirando é o de avaliação da qualidade e quantidade de microrganismos na saída das indústrias biológicas “on farm”. Esta é uma grande oportunidade, dado que os produtores que produzem seus insumos na fazenda ainda têm como desafio saber quais organismos estão aplicando de fato, em qual quantidade, se eles são viáveis ou não e se possuem contaminantes.
O ciclo de venda do produto é simples, rápido e a tecnologia é acessível, o que, na minha opinião, é essencial para conseguir mudar a agricultura para melhor. Atendendo tanto o modelo B2B como o B2C, a Dorth terá como grande desafio pela frente o ganho de escala. Com uma base de 40 mil hectares monitorados, em um universo de mais de 60 milhões de hectares produtivos na agricultura brasileira, tem muito espaço para crescer.
Se o capital humano foi um dos fatores primordiais que considerei em minhas escolhas desse ano, eu não poderia deixar de fora dessa lista a Tarken, capitaneada por Luiz Tangari e Carlos Neto, co-fundadores da plataforma de manejo de pragas Strider, hoje Syngenta Digital.
Com apenas 15 meses, a Tarken, sediada em Belo Horizonte (MG), já conta com cerca de 20 revendas parceiras e está trabalhando para integrar digitalmente canais de venda de insumos no agro com seu software de vendas digitais, otimização de tomadas de decisão na comercialização e análise de crédito. Isso pode ajudar a moldar a saúde financeira do canal, criando o balanço ideal entre alavancagem, inadimplência e crescimento.
Em um mercado que cresce entre 6% e 10% ao ano e tem uma receita de insumos que gira em torno de US$ 80 bilhões/ano, acoplado a um mercado de crédito de US$ 90 bilhões — em que 70% desse crédito ainda é oferecido pelos distribuidores e indústria, com alavancagem média de 3 vezes e sérios problemas para conciliar crescimento versus inadimplência, por falta de garantias e informações dos produtores — a criação de plataformas integradoras é muito importante.
Na minha vivência de mercado, vi muitos distribuidores investirem fortunas em sistemas de CRM pouco eficientes. Essa plataforma, por sua vez, com um modelo de negócio de risco compartilhado, consegue ser mais simples e assertiva.
Hoje, a Tarken também está focada em atender o produtor e os distribuidores do agronegócio na facilitação do acesso a crédito e oportunidades. No caso das revendas, fornece, por exemplo, análise regional do crédito para mapeamento de oportunidade de negócios; um raio-X completo do perfil do produtor a partir de CPF/CNPJ e informações relacionadas à saúde financeira e operacional da lavoura. No dos produtores, dá acesso a cotações mais precisas com informação por cidade; a uma calculadora de frete e impostos integrados e um ambiente para fazer ofertas e encontrar compradores para sua produção.
A Beeotec é uma “deep tech” brasileira, que investe em ciência e pesquisa, na área de biotecnologia. Na prática, investiga substâncias orgânicas e naturais para convertê-las em produtos inovadores, seja para o campo agrícola e veterinário, da saúde, cuidados pessoais ou beleza.
No agronegócio, a empresa tem desenvolvido um indutor de resistência sistêmico foliar e retardante de amadurecimentos. A base do produto é o Beeocitrix, cuja tecnologia de diluição aquosa gerou moléculas inéditas oriundas do própolis e de outros insumos naturais. Esse ativo foi patenteado no Brasil e outros países e tem ação bactericida e virucida, sendo solúvel em água e de baixa toxicidade.
No contexto veterinário, a Beeotec conta com um suplemento de ração animal para bovinos, que promete reduzir as emissões de metano dos animais.
O grande desafio da empresa agora, a meu ver, é a escalabilidade dos produtos, uma vez que o ativo principal é uma substância natural que demanda processamento industrial.
Encerro esse artigo com votos de que as 10 startups citadas acima alcancem sucesso no curto e longo prazos, impulsionando o avanço da agricultura brasileira. Como amante do setor e profissional da UPL, abro as portas para colaborarmos nessa construção.
Na UPL, nosso propósito de reimaginar a sustentabilidade, fomentando sempre a inovação aberta, faz com que sejamos grandes incentivadores das agtechs. Para nós, é um prazer trabalhar com esses empreendedores do agro, pessoas visionárias.
Do ponto de vista pessoal, registro ainda meu compromisso de contribuir com as startups dispostas a investir no mindset de geração de valor para o produtor. Contem comigo e com a UPL para crescermos juntos e escalarmos soluções com todo o potencial de transformar e impactar positivamente o agro.
*Renato Seraphim é engenheiro agrônomo graduado pela Unesp de Jaboticabal (SP)