As cooperativas de crédito têm conquistado cada vez mais espaço e relevância no mercado, ganhando força entre os pequenos negócios. Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Sebrae revelou que as micro e pequenas empresas passaram a recorrer com mais frequência a essas instituições na busca por crédito. Em 2020, Caixa e Banco do Brasil eram as fontes de crédito mais buscadas por 57% dos empreendedores. A 9ª edição do estudo “Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil” mostrou que esse quadro mudou nos últimos seis meses. Embora os dois bancos ainda sejam os mais procurados (por 39% dos empresários), outros agentes financeiros registraram um crescimento no número de empréstimos solicitados, como Sicredi (9% ante 8% em 2020), Sicoob (8% ante 6% em 2020), Banco do Povo (4% ante porcentagem equivalente a zero em 2020) e Nubank (2% ante zero em 2020).
Para Felipe Santiago, CEO da CashWay, techfin com soluções de Banking as a Service para Cooperativas e Instituições Financeiras e de Pagamento, uma das razões para este aumento é o atendimento oferecido pelas cooperativas de crédito aos associados. “Além de buscar opções menos burocráticas, os empreendedores querem um atendimento mais personalizado, que priorize o relacionamento além do lucro”, explica. Entretanto, para conquistar novos associados e atendê-los da melhor forma possível é preciso se preparar. Abaixo, Felipe elenca três pontos que podem ajudar as cooperativas de crédito a oferecerem um serviço de mais qualidade. Confira:
Foque na modernização do relacionamento
Para uma cooperativa crescer, é preciso incluir pessoas e empresas de diversos perfis financeiros e priorizar o relacionamento é essencial para que isso aconteça. Estar próximo dos cooperados é importante, no entanto, é preciso aliar o atendimento presencial com a digitalização, oferecendo aos associados uma experiência completa. “Principalmente em cidades e zonas com pouca assistência, a relação presencial é importante para que serviços de qualidade sejam oferecidos. Ao mesmo tempo, focar na praticidade é essencial. As pessoas já não querem se deslocar para efetuar transações básicas, como transferências, por exemplo. Por isso, oferecer um aplicativo de uso descomplicado e uma equipe preparada para sanar dúvidas quando necessário é fundamental. Hoje, é importante levar em consideração que relacionamento não é só ter um contato presencial, mas também dominar os serviços online”, pontua Felipe.
Crie serviços únicos e diversificados
Os serviços encontrados em bancos, como saque, conta-corrente, cartão de crédito e débito, aplicações, empréstimos e financiamentos também são encontrados nas cooperativas de crédito. Entretanto, sempre há espaço para inovar. Para Felipe, um dos grandes trunfos deste modelo de instituição financeira é que os serviços podem ser criados em parceria com os próprios associados, que ajudam a definir que tipos de fundos investimentos têm interesse, quais serão as taxas, como serão feitos os empréstimos etc. “Para que isso seja feito, entretanto, é preciso ouvir todos. Cada cooperado tem sua parte na tomada de decisões da organização. Membros que se sentem valorizados e estimulados a contribuírem terão mais motivação para expor suas ideias, compartilhar objetivos e desenvolver novos produtos. Se bancos tradicionais causam constantes insatisfações, as cooperativas trabalham com adequações, sempre visando o bem-estar dos associados”.
Ofereça uma tecnologia ágil e descomplicada
O relacionamento próximo e os serviços personalizados são pontos indispensáveis ao cooperativismo. Junto com eles, no entanto, o investimento em tecnologia se tornou elementar, já que ajuda a trazer mais competitividade para as organizações. “Contar com uma aplicação feita para abranger todos os serviços de forma prática, segura e completa é algo indispensável. Na CashWay, por exemplo, ouvimos as dores das cooperativas para atender de forma personalizada cada cliente e adaptar a tecnologia de acordo com as necessidades”. A proposta da CashWay é ser, além de uma plataforma de soluções financeiras, um hub de tecnologia, com integrações que facilitam os processos e permitem que as cooperativas possam focar no atendimento ao cliente — um dos pontos fortes deste tipo de organização. “Elas já têm se destacado no mercado e é possível afirmar que, investindo nesses pontos, as cooperativas largam na frente porque são capazes de ouvir as pessoas e oferecer um serviço alinhado com o que o consumidor atual procura: proximidade, agilidade e eficiência”, destaca Felipe.
Fonte: Dialetto Comunicação