O brasileiro gosta e está sempre aberto a novidades tecnológicas que são criadas aqui ou que chegam ao país. É o que mostra o Relatório Varejo 2022, preparado pela Adyen, plataforma de tecnologia financeira preferida de empresas líderes, em parceria com a KPMG. O estudo, que ouviu 2 mil pessoas no Brasil, mostra que 41% dos participantes aderiram de vez aos meios de pagamentos digitais e não utilizam mais dinheiro ou cartões físicos.
Estimulado pela pandemia, o consumo digital está mudando as experiências e expectativas dos consumidores. Os métodos de pagamentos se digitalizaram acompanhando a evolução do comércio eletrônico. Atualmente, os pagamentos digitais que já fazem parte do dia a dia dos brasileiros são: pagamentos por aproximação via cartão, celular ou smartwatch, Pix, QR code, carteiras digitais, Whatsapp Pay e links de pagamento online.
“Essas informações corroboram outros dados do nosso relatório, que dizem que 83% dos brasileiros passaram a usar mais aplicativos de compras durante a pandemia. Isso fez com que os pagamentos online, direto no app, aumentassem, levando mais segurança na hora de pagar e facilidade em todo o processo”, comenta Maria Isabel Noronha, VP de contas da Adyen.
O avanço tecnológico vem mudando as exigências dos clientes em relação ao varejo, 66% dos clientes brasileiros dizem que os varejistas devem usar a tecnologia em suas lojas físicas para melhorar a experiência. Outro ponto apontado pelos consumidores é em relação à flexibilidade. Para 61%, os varejistas devem oferecer flexibilidade multicanal, com liberdade para comprar na loja física ou online, podendo trocar algo adquirido no online direto na loja ou compra na loja com entrega domiciliar. Além disso, é importante oferecer diversas opções de pagamento, pois 52% dos consumidores dizem que desistiram de comprar por não conseguirem pagar com seu meio de pagamento preferencial.
O aumento do uso de pagamentos e compras digitais fez com que a circulação do dinheiro em espécie diminuísse no país. Segundo dados do Banco Central (BC), R$31 bilhões em cédulas ou moedas de real deixaram de circular desde 2020.
Fonte: VCPR Brasil